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Mostrando postagens de setembro, 2009

ULTIMAMENTE...

Ultimamente tenho me emocionado com simples gestos, cenas comuns, mas que ao serem desnudadas pelo meu olhar mais atento, trás à tona significados e significantes de cada instante. Signos que conscientemente me dizem quem sou. Zodiacais ou não... Encontro com minha essência... Lágrimas de felicidade e muita paz de espírito! Estou entregue a minha condição natural – ser Feliz! Nunca tive tanta certeza do meu caminho, como agora! Nunca estive tão perto de escrever a minha história com tanto prazer e felicidade! Quero gritar pra todo mundo ouvir, quero compartilhar esse prazer, essa energia boa, que me conduz e me faz seguir em frente, sempre, sempre, sempre!!! Agradeço aos Céus, aos Deuses, à natureza, aos amigos de ontem e hoje, a minha família e aquela que sempre acreditou em mim: Vó, eu te amo! Sei que está comigo em todos os meus momentos! Hoje, mais um dia novo, uma nova possibilidade, das mil que ainda pretendo viver e multiplicar! Aproveitarei o dia!!!

SERMÃO DO MANDATO - Padre Antonio Vieira (1643)

Algumas postagens atrás fiquei devendo um dos meus textos favoritos desde a adolescência, depois de Drummond e Clarice Lispector. Padre Antonio Vieira (1608-1697) Primeiro Remédio O Tempo Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore, quanto mais a corações de cera! São as afeições como as vidas, que não há mais certo sinal de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como as linhas que partem do centro para a circunferência, que, quanto mais continuadas, tanto menos unidas. Por isso os antigos sábiamente pintaram o amor menino, porque não há amor tão robusto, que chegue a ser velho. De todos os instrumentos com que o armou a natureza o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o arco, com que já não tira, embota-lhe as setas, com que já não fere, abre-lhe os olhos, com que vê o que não via, e faz-lhe crescer as asas, com que voa e foge. A razão natural de toda esta diferença, é porque o tempo tira a novidade às coisas, d