VÍCIO...

Me despi de preconceitos
Mergulhei nos teus sonhos
Aceitei teus projetos insanos
Pra fugir da rotina e me embriagar de Vida

Teu cheiro viciante,
Tua boca delirante
Teu corpo num frisson, sussurando versos doces,
Que é pra me matar de prazer e me ganhar na malícia

Profetizou meu futuro
Decifrou os meus medos
Pra depois escravizar a minha alma
Me prendendo na tua filosofia divina

Agora me nega teu beijo,
Teu sexo não tem mais euforia,
Me acusa de ser ausente
Me cala com a tua indiferença
Pra depois dizer Adeus, quem sabe até a próxima esquina

Fecha meus olhos com tua arrogância
Devora meus neurônios com a genealogia da moral
Nietzsche morreu e eu ainda estou aqui!
Não quero mais pensar
Pensar em nada.
____________________________________________

Com o tempo a gente descobre que sentimentos passados não movem moínhos, mas podem virar canção, poesias, textos... Então essa semana acabei escrevendo algo e tomando vergonha na cara e voltando a postar.

Comentários

Pedro Ferreira disse…
Nietzsche morreu só fisicamente.
19 de janeiro de 2009 às 06:32
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