1992...

"A grandeza do amor está na impossibilidade de sua catalogação, cristalização, definição, congelamento em fórmulas, formas e fôrmas. Ele é tão amplo, misterioso e profundo que sempre está além de onde o colocamos. Sempre surpreende. Sempre é mais. É outro. Aparece diferente. Aumenta na hora de acabar. Diminui na hora de existir. De vez em quando, coincide. Enfada, se permanece. Assusta, se ameaça partir. Cansa na constância. Desanima na inconstância. Cresce, porém na constância. Vive de um estranhamento. Mas é carregado de afinidade." (Arthur da Távola)

Remexendo o baú de recordações, cartões que nunca enviei, cartas que escrevia, mas não tinha coragem de entregar... isso lá em 1992... encontrei um pedaço de papel com a citação acima. Maravilha! Aliás, vou começar a postar alguns textos meus dessa época. Diga-se de passagem, um tanto quanto lânguidos, mas nada que Padre Antônio Vieira viesse a se desapontar. rsrs... Era uma época de uma paixão avassaladora e inquietante. Adorava ler pra poder acalmar o coração: "Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba (...)" – Sermão do Mandato - Padre Antonio Vieira (1643). Postarei depois na íntegra.

Sim... pequenos instantes de um "contentamento descontente". Acho que sempre amei demais! rsrs...

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