CONFABLOGANDO COM OS BOTÕES

E nossos olhares perdidos se encontraram no meio da sala. Você reparou que eu estava irrequieta e me cobrou respostas. Eu quis fugir da tua pergunta, mas meu coração acelerado me denunciou. Será? xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Quanto mais leio Lya Luft, mais catarses ela me provoca. Sensacional! Às vezes me pego no ônibus com os olhos cheios d´água, porque cada parágrafo me toca fundo. Uma transparência da alma, absurdamente exposta, como uma boa conversa de amigas íntimas. O primeiro livro dela que li foi “Perdas e Ganhos”, num momento em que me encontrava infeliz e sozinha num casamento. E naquela época foi doloroso e ao mesmo tempo terapia, reflexões e a possibilidade de meter o dedo nas feridas. Depois veio “Pensar é Transgredir”. Li depois que me separei, embora tenha comprado quando casada. E logo em seguida, pra colocar mais lenha na fogueira, li Fernanda Young – “Vergonha dos Pés”. Aaah! Mulheres, escritoras, sensíveis e com uma puta vi

Tenho pensado muito em certas situações que criamos de grandes expectativas e quando as coisas não acontecem, vem aquela frustração. Criticamos no outro o que nós mesmos não damos conta. Sofremos por antecipação, criamos certos sentimentos de rejeição, de negação, fantasmas que nos aprisionam no passado e não nos permite emergir e viver o AGORA. O fator MEDO geralmente permeia 90% essas angústias. Nem tudo é intuição, ou antecipação do que poderia ser... Criamos nossos próprios mitos e armadilhas. Auto-sabotagem... Sempre buscando dar conta do que esperam da gente. O "ter de" nos faz correr por aí com algemas nos tornozelos, mas talvez a gente só quisesse ser um pouco mais tranquilo, mais enraizado, mais amado, com algum tempo para curtir as coisas pequenas e refletir." (L ya Luft em “Múltipla Escolha”) Pra sair dessa situação só mesmo se tornando um verdadeiro “homem-bomba”. Vamos nos jogar na Vida sem medo, sem tanta autocrítica. As escolhas são desafios inevitáveis.