COMO QUEBRAR A ROTINA...

Entrei no blog da minha nova amiga virtual - AnTeNada - pra agradecer aos comentários dos meus posts e me deparei com um delicado texto de fragmentos de uma mente brilhante: "Um dia ou Subjetivo", que me fez escrever um comentário pra ela. Resolvi terminar aqui:

Capitando vossa mensagem! Como diria Lya Luft, vivemos na era do "ter de", de correntes nos tornozelos (adorei mesmo essa passagem), papéis que nos imputam na sociedade. Criamos padrões pra gente mesmo... "mesmo" quando tentamos fugir desses padrões, ou tentamos negá-los, não escapamos de sermos rotulados. Isso gera uma certa expectativa de nós mesmos, cobranças íntimas e de outros, que esperam novos movimentos e bandeiras, a serem levantadas pelas nossas personagens. Estas, criadas a partir do imaginário daqueles que buscam inspiração e coragem pra romper as barreiras da obviedade e da mesmice. Vamos fugir juntos desse mundinho?

Sou inquietação, questionamentos... Sim, encontrei os antídotos do sonambulismo e do comodismo. Não somos especiais ou super fantásticas. Apenas seres que conseguem se desprender da rotina e dançar à beira do abismo, mesmo que não seja dia de festa, nem feriado.

Viva o cyberspace e as amizades ricas e virtuais como a nossa, AnTeNada, que me tirou do meio do expediente de trabalho, pra vir aqui, oxigenar o cérebro e tirar um tempinho pra sorrir!

Permissão para uma historinha patética:

Hoje ri de mim mesma, ao escorregar dentro de um banheiro da Fundação Oswaldo Cruz. Tinha acabado de entregar uns documentos, quando precisei usar o lavabo. Ele estava semi liberado, pois a moça da limpeza acabava de enxugar o chão. As paredes ainda molhadas. E naquela de não querer encostar no vaso, segurei na parede. Desaastreeee! E pra não levar um tombão, segurei aonde não devia: no chuveirinho (famoso banho de gato), que esguichou pra tudo quanto é lado, inundando o meu box, molhando os objetos amontoados na mão esquerda (celular, envelope de documentos) e detonando o chão. A surpevisora de limpeza entra no banheiro e reclama do atraso do trabalho da moça e fui obrigada a dizer: ela não teve culpa. Fui eu quem literalmente fiz merda! (risos de todas nessa hora!).

Sei que quebrei a rotina e a seriedade daquelas mulheres. Imaginem! Eu toda arrumadinha e fazendo aquela confusão (minha mãe diria: Furacão Priscilla) e ainda saio com piadinha. Loouucaaa! Hahahahaha...

O melhor da vida é quando a gente aprende a rir de si mesma, sem expectativas do certo ou errado. Apenas realizar as coisas na medida de dar conta do AGORA.

Hoje terminei de ler o livro da Lya, depois de duas semanas de pausa. Demais! Eu escolho a felicidade e andar ao sol, mesmo que os dias sejam ou estejam nublados. Afinal de contas, somos ou não somos frutos de nossas escolhas e atitudes?

Vamos que vamos!

Beijos na testa de quem precisa de um abraço!

Comentários

Anônimo disse…
Ah! Seu post foi divertidíssimo, super bem escrito e descontraído. Amei muito! Essa sua maneira de quebrar a rotina é, realmente, única, não? Rs...
Obrigada por tal comentário a respeito de meus devaneios. Pode acreditar, ainda vale a pena ler blogs, ainda vale a pena. E está aqui o seu que comprova o que eu digo. Muito divertido e bem escrito mesmo.
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Aguardo ansiosa seu próximo post.
Ananda disse…
Oi Priscilla, brigada por aparecer no meu blog! Não sabia que você também tinha um, já estou seguindo!
Bjs.

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