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Mostrando postagens de abril, 2012

O PÂNTANO...

A diretora Lucrecia Martel, ao falar sobre seu filme "O Pântano" (outro imperdível), diz: “a incerteza, na minha opinião, é o caminho para a revelação. Não a revelação da verdade (…) mas da falta de necessidade do que está determinado. Minhas incertezas rondam coisas como a bondade, o bem supremo, o bom homem, a boa mulher. Em um sistema de valores como o nosso tudo pode ser uma farsa (…) quando escrevo, não penso se o personagem é criança, adulto, mulher ou homem. Penso nele como um tumor.” _____________________________________________________ Durma com a consciência de que há muito a ser feito amanhã e acorde com a certeza de que fará a diferença! Boa semana a todos! 

MÚSICA NO CINEMA!

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Na saudade de ouvir a música "Endless Flight", do filme "Babel", composição de Gustavo Santaolalla (músico argentino, vencedor de duas estatuetas do Oscar, na categoria de melhor trilha-sonora original), lembrei do curso que fiz na Escola de Cinema Darcy Ribeiro, no Rio de Janeiro-RJ e de como adorava copiar filmes da locadora, pra montar meu próprio cineclube, que de tempos em tempos cresce mais.  Na época do curso, realizávamos muitos seminários e foi então que me apaixonei de vez pelo cinema Latino-americano!  O filme em questão é o último da chamada TRILOGIA DO CAOS. Esse título foi dado pelo próprio diretor, o mexicano Alejandro Gonzáles Iñarritu, que partindo da Teoria do Caos , faz uma construção hiperbólica do que pode vir a ser o simples "flertar" entre seres humanos. Um simples bater das asas de uma borboleta pode causar um furacão.  Em seus três primeiros longas-metragens - Amores Brutos (2000), 21 Gramas (2003) e Babel (

A REVOLUÇÃO JÁ COMEÇOU... E ONDE VOCÊ ESTÁ?!

Sou feita de carne, osso, dores e alegrias... Corre em minhas veias a vontade de mudar meus dias e ser alguém que transforma o meio em que vive. Não fujo da luta, muito menos da minha responsabilidade enquanto cidadã, que vota, critica e conquista. Sou força motriz dessa Cidade, desse Estado, desse País, embora na maioria dos tempos, a Pátria Mãe Gentil corrobore para que eu tenha uma vida dura e sem refresco. Não permito mais ter o meu trabalho vilipendiado e barganhado como acessório. O que me abastece e que me põe de pé, não mais será considerado como a sobremesa, que pode ser posta na geladeira. Sou o prato principal e minhas idéias são nutrientes. Ou devora, ou não devora! Que a mesmice, a falta de respeito ao próximo e os dias de pasmaceira sejam sepultados no cemitério dos anencéfalos... Serei guerreira e fiel aos meus princípios e ideais e dele farei sempre a argamassa e concretude do que é justo e ético. Quão livre é o olhar de hoje, que faz refletir, sonha