LABIRINTO
Sou tudo aquilo que tenho me permitido ser, mas não afirmo ser o que acham que sou.
Sinto tudo o que me faz feliz, me faz sonhar, me faz chorar, me faz gritar, mas não afirmo sentir o que acham que eu sinto.
Sei o que sou e o que pretendo ser, estar, ficar, mas não afirmo saber o que esperam de mim.
Portanto, entre a fronteira do ser, estar, sentir e o saber só creio no que me faz seguir... a paixão pela Vida e a certeza de que o Amor existe, embora algumas vezes não acreditemos nesse sujeito quase oculto.
As possibilidades da estrada me levam a acreditar que longe é um lugar que não existe, que o nunca é o instante seguinte e que o medo é a mola propulsora da exata inexistência da certeza de que somos perfeitos.
Somos apenas um pretexto pra que Deus exista!
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